A mulher encontrada morta na tarde de segunda-feira (20) em Xanxerê, no Oeste catarinense, era indígena da reserva Xapecó, informou a Polícia Civil. Já há suspeita de autoria do crime, mas até a tarde desta terça-feira (21) ninguém havia sido preso, disse o delegado Maiko Frank Vive, da Delegacia de Investigações Criminais (DIC).
O corpo foi reconhecido por um filho dela, informou Vive. Ela se chamava Teresinha Luiz dos Santos, de 38 anos.
"Um dos filhos da vítima veio de Ipuaçu [local da aldeia] e fez o reconhecimento. Tínhamos informações dos pés, da arcada dentária. Ele confirmou que com certeza era a mãe, mesmo assim foi solicitada a perícia por datiloscopia", disse o delegado. O resultado do exame sai em dois dias, estima o delegado.
Ainda segundo o delegado, a vítima sempre morou na reserva, mas nos últimos dias estava frequentando a casa de um namorado em Xanxerê. Na última sexta-feira (16), o casal teve uma briga e a mulher passou o final de semana "perambulando" próximo à rodoviária da cidade, segundo o delegado.
A vítima tinha histórico de alcoolismo, disse Vive. O delegado preferiu não levantar nomes de possíveis envolvidos no crime para não atrapalhar as investigações.
Corpo encontrado
A vítima foi achada às 17h15 de segunda no bairro Bortolon. Ela estava sem roupas, com um corte de região torácica e teve parte da cabeça e cabelos queimados. Foram encontrados queimados ao lado da vítima documentos e roupas íntimas.
Ainda de acordo com os peritos, há chance de que a vítima tenha sido morta no domingo (18). O corpo segue no Instituto Médico Legal (IML) nesta terça.
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/mulher-encontrada-morta-em-matagal-de-xanxere-era-indigena.ghtml
PIB:Sul
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