A rezadora, que é da etnia guarani-kaiowá, e o marido foram encontrados mortos dentro da casa que moravam, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS), cidade que fica na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai. Polícia investiga caso.
Por José Câmara, g1 MS
18/09/2023 14h21 Atualizado há 15 horas
Uma líder religiosa da etnia guarani-kaiowá e o marido foram encontrados carbonizados no local onde moravam, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS), nesta segunda-feira (18). As vítimas foram identificadas como Sebastiana e Rufino, e suas idades não foram divulgadas. A Polícia Civil investiga o caso.
Imagens do local completamente destruído mostra os corpos das vítimas carbonizados, e a casa da líder religiosa, incendiada. O vídeo mais acima mostra a destruição no local e fumaça deixada pelo fogo.
Segundo relato de outras lideranças da comunidade, a casa de Sebastiana e as vítimas foram consumidos pelo fogo.
Sebastiana era a rezadeira da comunidade Guassuty. A líder religiosa e o marido foram mortos na casa que também era utilizada para realizar rituais espirituais tradicionais da comunidade indígena.
Ao g1, o coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Ponta Porã, Tonico Benites, explicou que Sebastiana era a Ñande Sy da aldeia - termo que no guarani significa "nossa mãe".
As Polícias Civil e Militar estão em força-tarefa para encontrar o suspeito do crime. Para o delegado que cuida do caso, Maurício Vargas, o principal suspeito é familiar das vítimas.
"Estamos em intensas buscas para encontrar o autor. Mobilizamos várias equipes para buscar o autor do crime", declarou o delegado.
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2023/09/18/lider-religiosa-e-marido-sao-mortos-carbonizados-em-aldeia-indigena-de-ms-video.ghtml
PIB:Mato Grosso do Sul
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