Bloqueio entre Cuiabá e Rondonópolis deve acabar hoje

Só Notícias - 08/04/2008
O radicalismo e intolerância de alguns integrantes de tribos indígenas em Mato Grosso estão resultando em transtornos e prejuízos para centenas de pessoas com o bloqueio por mais de 24 horas da BR-364 - a principal rodovia que liga Cuiabá a Rondonópolis. Desde ontem, às 5:30h, só ambulâncias estão passando. Centenas de caminhoneiros, passageiros de ônibus e de automóveis são obrigados a ficar parados na rodovia enquanto o governo atende as exigências dos manifestantes. Eles acabaram dormindo, esta madrugada, nos veículos em que seguiam viagem. Nem todos têm alimentos. Nos ônibus haveria crianças.

A Polícia Rodoviária Federal recebeu a informação que o bloqueio deve ir o início da tarde. Os índios aguardam o Diário Oficial com a decisão que foi revoga a transferência da sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Cuiabá para Juína. Eles montaram acampamentos ao lado do rio Aricá onde colocaram redes e fazem suas refeições. Na pista, foram colocados galhos de árvores e pneus para bloquear o tráfego. Os índios das tribos Bororos, Terena, Imutina e outros chegaram a protestar na sede da Funai, na capital, mas não houve resultado. Ontem, resolveram fechar a principal rodovia que liga o Sul a capital.

O manifesto está trazendo prejuízos para centenas de empresas, profissionais liberais e de muitas pessoas que têm compromissos marcados. Alguns veículos estão passando pela estrada de Chapada dos Guimarães (que não é asfaltada) e seguem até Campo Verde por onde chegam a 364 e seguem viagem. Mas caminhões e carretas não passam.
Só Notícias apurou, na central da Polícia Rodoviária Federal, que há mais de 40 km de filas na rodovia.
PIB:Oeste do Mato Grosso

Related Protected Areas:

  • TI Bakairi
  • TI Santana
  • TI Umutina
  • TI Chiquitano
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.