A polícia de Boca do Acre, município amazonense distante 208 km de Rio Branco pela BR-317, já tinha identificado ontem os autores de uma emboscada registrada no final de semana, a qual vitimou a jovem acreana Jucilene da Silva Matos, 23, executada com três tiros, um deles no rosto.
O crime ocorre numa área de acesso à aldeia Camiuã, no bairro da Terra Firme, município de Boca do Acre, na manhã de domingo. A causa seria o assassinato de outro índio ocorrido há dois meses no qual Jucilene, que era casada com um membro da aldeia, estaria envolvida.
Os índios teriam mantido o cadáver da jovem retido na área e só o liberaram para que a família de Jucilene, que mora em Rio Branco, o velasse devido à intervenção de um pastor evangélico que atua na região.
Pelo que consta há pouco mais de dois meses, um índio foi assassinado a facadas na mesma aldeia, e Jucilene Matos acabou apontada como pivô de tudo. Desde então esta passou a ser ameaçada de morte e perseguida.
Apesar de ter recebido diversos recados afirmando que seria morta, e ser aconselhada a deixar a aldeia e retornar para o convívio da família, Jucilene preferiu ficar em companhia do marido e acabou pagando com a própria vida.
No início da manhã de domingo ela caminhava pelo ramal de acesso à aldeia que fica na área do bairro Terra Firme, à margem do rio Purus, quando foi emboscada e assassinada com três tiros. A polícia de Boca do Acre acredita que nas próximas horas possa prender todos os envolvidos no crime que deixou o clima tenso na aldeia Camicuã.
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PIB:Juruá/Jutaí/Purus
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