Foi realizado nos dias 15 (sábado) e 16 (domingo), na aldeia Brejo do Burgo, comunidade Pankararé, município de Glória (BA), o I Fórum de Educação em Saúde Indígena. O evento foi uma iniciativa da equipe de educadores da Funasa em Juazeiro (BA), com o apoio da Coordenação Regional da Funasa da Bahia (Core/BA), por meio da Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde.
O principal objetivo do encontro foi discutir e apresentar propostas para implantação de ações em educação em saúde, visando o fortalecimento das ações para os povos indígenas, promovendo a intersetorialidade entre os diversos segmentos da sociedade.
Na abertura o coordenador regional da Funasa, William Dell'Oso, parabenizou a iniciativa e falou sobre a importância do compromisso e união entre parceiros para que fortaleça o atendimento a saúde indígena, com o objetivo de beneficiar sempre a comunidade como forma de garantir seus direitos.
O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), Reginaldo Neves, afirmou durante o evento que "não é só importante discutir a formulação desta política, mas é preciso por em prática"
A prefeitura do município de Glória ofereceu alguns serviços de saúde durante o Fórum, como verificação de pressão arterial, exame de tipagem sanguínea e glicemia. Houve também exposição de materiais educativos sobre Leishmaniose, Doença de Chagas e Esquistossomose, apresentada pela 10ª Diretoria Regional de Saúde (DIRES) de Paulo Afonso.
Vários temas foram apresentados envolvendo a participação dos indígenas: Políticas Públicas, a importância da Jurema para os povos indígenas, direito e meio ambiente, bem como o processo de criação da Secretaria de Assistência à Saúde Indígena, pactuação e os avanços alcançados no atendimento aos povos indígenas na Bahia, proferido pelo chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DseiI), Jorge Alves de Araújo.
Para a prefeita do município de Glória, Ena Wilma, o Sistema Único de Saúde é construído a cada dia e é para todo cidadão brasileiro. "Nós estamos fazendo parceria com a Funasa e procuramos atender dentro das possibilidades", afirmou a prefeita.
Segundo a coordenadora do Laboratório da Nova Cartografia Social da Universidade do Estado da Bahia (LAPEC/UNEB) Auzeni Thomas é necessário ter o mínimo de educação para conquistar a saúde que a gente tanto deseja. "O momento é muito oportuno para fazer uma boa discussão e envolver as parcerias presentes", ressaltou.
O último dia do evento foi marcado pela participação de diversos parceiros, discutindo o fortalecimento das ações para os povos indígenas.
O I Fórum contou, ainda, com a participação de técnicos da Divisão de Engenharia e Saúde Pública (Diesp), e representantes da Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos, da Fundação do Índio (FUNAI), do 20 Batalhão da Policia Militar de Paulo Afonso, da Associação Povos e Organizações Indígena do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, (APOINME), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e comunidade Indígena Pankararé.
http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=397
PIB:Nordeste
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