Garimpo ilegal é destruído na Terra Indígena Yanomami

Folha web http://folhabv.com.br/ - 23/02/2018
Um garimpo ilegal, localizado no alto Uraricoera, principal rio da região de Alto Alegre, na região Centro-Oeste, na Terra Indígena Yanomami, foi destruído por militares do Exército Brasileiro na quarta-feira, 21.

As ações, de acordo com o Exército, fazem parte do contexto da Operação Escudo, em que o principal objetivo é cumprir o papel constitucional de combater crimes ambientais na faixa de fronteira, conforme estabelecem as Leis Complementares 97/1999, 117/2004 e 136/2010.

Com a aproximação dos três helicópteros do Exército, os indivíduos que faziam a garimpagem ilegal iniciaram as fugas em sete embarcações de pequeno porte, deixando para trás uma grande quantidade de material, como um motor de popa; um motosserra; dois geradores de energia; um equipamento rádio comunicador; um televisor; duas armas de fogo calibres 28 e 22; quinze facões; um arpão; quatro aparelhos de som; uma roupa de mergulho; quinze carotes vazios de 50 litros; uma grande quantidade de bebidas alcoólicas, sendo quase duas mil latas de cerveja e setenta garrafas de bebidas destiladas.

Durante a destruição da área indevidamente habitada, foram detidas cerca de 60 pessoas, entre homens e mulheres, para averiguação e demais procedimentos.

A Operação Escudo foi intensificada desde janeiro deste ano e ocorrerá de forma ininterrupta durante todo o ano, segundo o Exército. Participaram da operação a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, por intermédio do Comando de Fronteira Roraima/7o Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), que realizou a incursão com as equipes na área que já tinha sido previamente analisada, conhecida como garimpo do "Mutum". (J.B)



http://folhabv.com.br/noticia/Garimpo-ilegal-e-destruido-na-Terra-Indigena-Yanomami/37117
PIB:Roraima/Mata

Related Protected Areas:

  • TI Yanomami
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.