Duas lideranças indígenas falam sobre os tempos Bolsonaro

Valor Econômico, EU& Fim de Semana, p. 20-24 - 18/01/2019
Duas lideranças indígenas falam sobre os tempos Bolsonaro

Daniela Chiaretti

Duas das mais importantes lideranças indígenas do Brasil estão à beira do lago Caracaranã, em Roraima. O mais moreno é Ailton Krenak, o índio que passou pasta de jenipapo no rosto na Assembleia Nacional Constituinte em sinal de luto pelos retrocessos e fez um discurso contundente pela defesa dos direitos indígenas na Constituição. Foi há 30 anos. É figura lendária entre índios e os não índios que conhecem o episódio. O outro homem usa um cocar de penas de arara e é também um mito. Davi Kopenawa é o xamã que tece as narrativas entre natureza e o mundo dos espíritos, entre os povos da floresta e os povos da cidade, entre os yanomami e todos os outros, os "napèpè", como diz. Sua trajetória se confunde com a luta pela preservação do maior território indígena do Brasil. Os dois amigos caminham pela faixa de areia branca deste canto igualmente icônico do país, a Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Sentam sob a sombra de um cajueiro.

A jornalista viajou à Raposa Serra do Sol a convite da Hutukara Associação Yanomami (HAY) e do Instituto Socioambiental (ISA)

Valor Econômico, 18/01/2019, EU& Fim de Semana, p. 20-24

Íntegra da reportagem no pdf.

https://www.valor.com.br/cultura/6069311/duas-liderancas-indigenas-falam-sobre-os-tempos-bolsonaro
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