Focos de Calor

Um foco de calor no gráfico ou em nosso mapa indica a possibilidade de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 4 km. Neste pixel pode haver uma ou várias queimadas distintas, mas a indicação será de um único foco. Se uma queimada for muito extensa, será detectada em alguns pixeis vizinhos, ou seja, vários focos estarão associados a uma única grande queimada.

A relação foco x queimada não é direta nas imagens de satélite.

Satélites e canais utilizados pelo INPE: São utilizados todos os satélites que possuem sensores óticos operando na faixa termal média de 4um e que o INPE consegue receber. Desde julho de 2007, são processadas operacionalmente as imagens AVHRR dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17, NOAA-18 e NOAA-19; as imagens MODIS dos satélites polares NASA TERRA e AQUA; e as imagens dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2. Cada satélite de órbita polar produz pelo menos um conjunto de imagens por dia, e os geoestacionários geram algumas imagens por hora, sendo que, no total, o INPE processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação. As recepções são feitas nas estações de Cachoeira Paulista, São Paulo, e de Cuiabá, Mato Grosso.

Atualização diária, sendo sempre visíveis os focos acumulados do dia anterior.

Fonte: INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2016.
Portal do Monitoramento de Queimadas e Incêndios.
Disponível em http://www.inpe.br/queimadas.