O Programa Povos Indígenas no Brasil pesquisa, analisa e divulga informações sobre os processos de demarcação de Terras Indígenas e atua propositivamente em fóruns, redes e consultas que influenciam as políticas públicas e ações do Estado voltadas à defesa dos direitos coletivos, da proteção e conservação ambiental. Esse trabalho iniciou-se em 1983, no antigo CEDI, com o monitoramento das Terras Indígenas (TIs) no Brasil e foi ampliado, em 1992, para o monitoramento das Unidades de Conservação (UCs) e outras áreas públicas. Em 1994, o CEDI incorporou-se, juntamente com outras instituições e pessoas ao Instituto Socioambiental.
A pesquisa cotidiana de dados referentes de Terras Indígenas, às políticas ambiental e indigenista nacionais é feita nos Diários Oficiais da União, em jornais e revistas de circulação nacional e regional, e com informações de uma extensa rede de colaboradores, entre outras fontes. As informações sobre demarcações de Terras Indígenas são coletadas nos Diários Oficiais da União, organizadas em nossos bancos de dados, plotadas com as bases cartográficas mais recentes disponíveis.
O acompanhamento dos projetos governamentais e projetos econômicos particulares, tais como usinas hidrelétricas, polidutos, estradas, hidrovias, ferrovias, mineração, garimpagem e exploração madeireira, e a análise de sua relação com as TIs e UCs permite tanto subsidiar projetos de sustentabilidade em comunidades indígenas face às políticas de desenvolvimento econômico, quanto ações da sociedade civil organizada para promover a sustentabilidade ambiental.
A indexação dos dados georreferenciados é mediada pelo Sistema de Informação de Áreas Protegidas (Sisarp), que possibilita o resgate da informação por meio de recortes espaciais e temáticos.
O Programa Povos Indígenas no Brasil utiliza diversas ferramentas virtuais para divulgação de informações atualizadas cotidianamente, além de publicações impressas periódicas. Destaca-se os sites sobre os povos indígenas no Brasil, Povos Indígenas no Brasil, voltado ao público adulto, e o Povos Indígenas no Brasil Mirim, dedicado às crianças e jovens, e o site sobre as Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira.