A COIAB, através do Consórcio Garah Itxá promove mais um importante encontro das lideranças indígenas na região do corredor Mondé-Kawahiba. Os 10 povos indígenas residentes em 13 terras indígenas estão sendo beneficiados por esta ação da COIAB e de seus poarceiros que objetiva fortalecer e ampliar as bases da organização e iniciar o levantamento de informações para um banco de dados da região. O evento acontece nos dias 4, 5 e 6 de julho, em Ji Paraná - Rondônia.
A proposta do encontro é debater sobre temas importantes para os povos de abrangência do Corredor, como é o caso da Sobreposição de Terras Indígenas e Unidades de Conservação, Alternativas Econômicas Sustentáveis para as Terras Indígenas, a situação de ameaça aos Povos Isolados e os grandes empreendimentos que afetam a região.
O projeto do Corredor Etnoambiental foi elaborado por um conjunto de organizações: IEB, METAREILÁ, COIAB, KANINDÉ, ACT, CSF e USAID. Foi escrito para o Programa de Conservação da Biodiversidade baseado no programa de povos da USAID. O período do projeto vai de outubro de 2009 a setembro de 2012.
Com o objetivo de fortalecer os povos indígenas e suas organizações para que haja uma real conservação do seu território, o projeto visa a reformulação do conceito de corredores biológicos e a sua transformação em corredores Etnoambientais que diretamente incorporam as ações do povo indígena na conservação. Sobre o encontro de Ji Paraná, Marinete Wapichana, coordenadora do Departamento Etno Ambiental da COIAB, comenta. "É muito importante essa troca de experiências entre as lideranças indígenas, que em conjunto irão pensar em estratégias para o fortalecimento do corredor e para a conservação da biodiversidade da Amazônia".
De acordo com o representante do IEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil, Cloude Correa, coordenador do projeto. "Essa é uma oportunidade de estar pensando as relações indígenas do corredor. Desse modo, espera-se ter um conhecimento mais abrangente e qualificado da situação das associações, povos e terras indígenas da região do corredor, o que poderá contribuir para se pensar em estratégias de atuação do movimento indígena na região, em especial nas três frentes de ações do Garah Itxa: fortalecimento institucional, gestão territorial e geração de renda sustentável".
Existem no corredor Tupi Mondé Kawahiba 13 Terras Indígenas que constituem um total de 5.110,027 hectares, e 33 unidades de conservação que constituem um total de 3.389,131 hectares. A idéia central não é trabalhar com toda uma região mais estabelecer "sítios ancora" e estes ficaram definidos como sendo a Terra Indígena Sete de setembro (povo Suruí), e a Terra Indígena Nove de Janeiro (povo Parintintin). Os povos que compõem o corredor também são beneficiados através da formação que o projeto proporciona.
http://www.coiab.com.br/coiab.php?dest=show&back=index&id=740&tipo=N
PIB:Rondônia
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