Projeto Território do Brincar, capitaneado pela educadora Renata Meirelles e pelo documentarista David Reeks, deixa a aldeia Nasepotiti, na região do Xingu, depois de 25 dias observando as crianças de lá e suas rotinas.
Entre os meses de outubro e novembro, o projeto Território do Brincar esteve no Pará, visitando o povo Panará na aldeia Nasepotiti. Ali, dos 349 habitantes, 75% tem menos de 18 anos. Ou seja, o universo infantil é rico e diverso. No período em que ficaram na aldeia, Renata e David contaram com o apoio do Instituto Socioambiental (ISA) para registrar os brinquedos e brincadeiras tradicionais desse povo, e o cotidiano de crianças que têm a floresta amazônica disponível para brincar.
Durante a estada na aldeia, Renata e David registraram brincadeiras como a da Queixada, da Onça, da Embira e do Tucunaré. Todas estão detalhadas no site do projeto, que também tem um amplo registro de fotos e vídeos de cada local visitado. Além disso, eles foram testemunhas de brincadeiras com o fogo, nos rios, nas árvores, como as crianças se pintam e se preparam para a brincadeira, entre outros.
Um dos principais objetivos do Território do Brincar é traduzir essa linguagem para o universo da educação. Você pode acompanhar as reflexões das seis escolas parceiras do projeto por meio de seus blogs no site do projeto.
Antes do Pará, o Território do Brincar passou por comunidades no Espírito Santo e no Recôncavo Baiano. O próximo destino será o Vale do Jequitinhonha (MG), onde a equipe deve permanecer até meados de fevereiro. Ao todo, a dupla vai percorrer sete regiões diferentes até dezembro de 2013, passando por comunidades nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.
http://educacao.alana.org.br/post/37349976637/brincadeiras-de-indio
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