No Dia da Terra, antropóloga defende homologação de áreas indígenas

No Dia da Terra, que por coincidência também é a data de nascimento do nosso querido Brasil, Viva Maria saúda os povos indígenas, que aqui viviam em perfeita harmonia com a natureza até a chegada de Cabral em 1500, como atesta a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota.

Taí um trecho da carta de Caminha, primeiro registro de nossa certidão de nascimento datada de primeiro de maio de 1500, (uma sexta-feira) em Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz:

"A terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, nesta terra dar-se-á tudo."

De lá pra cá a história nos condena pelo genocídio imposto aos nossos parentes. Uma dívida impagável que a custa de muita luta começa a ser amortizada com a homologação de algumas terras indígenas pela Presidência da República. Na última segunda-feira, a presidenta Dilma homologou a terra indígena parte do licenciamento de Belo Monte, Reserva Arara da Volta Grande do Xingu e outras duas no Amazonas. Mas vamos deixar que a antropóloga Tatiane Klein do Instituto Socioambiental - ISA nos fale da importância dessa conquista.

[URL da faixa: http://radios.ebc.com.br/viva-maria/edicao/2015-04/dia-da-terra-antropologa-defende-homologacao-de-terras-indigenas]


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