I Marcha Contra a Violência Indígena no Alto Solimões

Rádio Nacional do Alto Solimões/EBC - www.radios.ebc.com.br - 13/06/2015
Principal objetivo foi chamar a atenção das autoridades para o alto índice de violência entre jovens indígenas


Neste dia 12 de junho, aconteceu na Comunidade Ticuna de Belém do Solimões, em Tabatinga, a I Marcha contra a violência nas aldeias indígenas do Alto Solimões. Teve como principal objetivo chamar a atenção das autoridades para o alto índice de violência entre jovens indígenas.

O vice cacique da comunidade de Belém do Solimões, Carlos Santana, falou que o consumo de drogas e bebidas alcoólicas é uma das principais causas dos vários tipos de violência, existente nas aldeias indígenas.

A moradora Socorro Carneiro de Belém do Solimões, relatou que os jovens brigam e depois usam facas e armas.

O procurador Bruno Sales, do Ministério Público Federal disse que diante da demanda apresentada pela comunidade solicitará das autoridades responsáveis pela Segurança Pública a instalação de um posto policial na comunidade.

O Delegado da Policia Federal Leon Emerich, informou que a instituição tem trabalhado no sentindo de coibir o comércio de bebidas alcoólicas, e intensificará a fiscalização na comunidade.

A iniciativa da marcha foi do Conselho Distrital da Saúde Indígena do Alto Rio Solimões, com a participação da Fundação Nacional do Indio- FUNAI, o Ministério Público Federal de Tabatinga, a Secretaria Especial de Saúde Indígena, e a Rádio Nacional do Alto Solimões.

O Repórter Solimões vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h45 (horário de Tabatinga), na Rádio Nacional do Alto Solimões (96,1 FM), uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

http://radios.ebc.com.br/reporter-solimoes/edicao/2015-06/marcha-contra-violencia-indigena-no-alto-solimoes
PIB:Solimões

Áreas Protegidas Relacionadas

  • TI Évare I
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.