Movimento revolucionário para a independência de Roraima

Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR - 02/05/2005
Esse é o título do último panfleto assinado e abertamente distribuído em praças à população roraimense. Sob a sigla MRR, que traduzimos como Movimento Revolucionário de Roraima, o documento trata sobre estratégias, não só para combater o autoritarismo do Governo Central Brasileiro, como para tornar Roraima um país independente.
Em nosso ver, o movimento está fadado ao fracasso. Nunca vimos uma revolução ser organizada de forma aberta, com a utilização de panfletos, onde todos tomam conhecimento do conteúdo, dando margem a contra-estratégia.
Por exemplo, no trecho que fala sobre a rebelião dentro das Forças Armadas localizadas em Roraima, a partir dos praças roraimenses, que são maioria, tomando o exército e aeronáutica, fazendo reféns os oficiais que estejam contra a defesa da Soberania Nacional, o movimento peca, pois, não trata sobre o bloqueio das pistas de pouso que dariam acesso a centenas de aviões brasileiros, trazendo milhares de militares à Roraima. Também, não é tratado sobre a destruição de parte da BR 174, que também daria acesso às tropas terrestres. E mesmo que tudo isso fosse observado, as tropas brasileiras poderiam adentrar a Roraima após descerem na Venezuela ou mesmo Guiana. Logo, como já temos insistido, é preferível um combate jurídico e mesmo político ao atual governo do Brasil. Sem sangue ou perturbação da ordem democrática e social, Roraima poderá mostrar a Lula que a Amazônia é dos brasileiros e que sem nenhum voto dessa região, ele não chegará a reeleição. Não podemos pensar em força. Isso é coisa de governos ditatoriais como vem se mostrando o governo Lula. A vontade do povo é esmagada pelas armas. Eles as podem usar contra nós, mas se nós o fizermos, não seremos diferentes deles, e ainda seremos julgados rebeldes, anarquistas... revolucionários. A prisão, contra tudo que tem significado à democracia, é uma assertiva no atual governo. Vamos utilizar-nos do voto "Voto Zero" para Lula em 2006.
Precisamos identificar um candidato à Presidência do nosso país, capaz de nos conduzir de forma séria e comprometida. Dormir em berço esplêndido é telúrico e sinal de acomodação. Não sabemos ainda quem poderá se propor a ser o nosso presidente, fazendo com que Roraima conquiste o seu real espaço no cenário econômico internacional, a partir de acordos bi-laterais com a Venezuela à exploração do nosso farto petróleo. Terá que estar disposto a enfrentar o Ditador Lula da Silva!
Quem se propõe a governar um país, sem ouvir o povo, utilizando-se de Medidas Provisórias e Decretos, em meu ver particular, é um ditador, dissimulado obviamente, mas intransigente, anti-democrata e como todo ditador, autoritário, fazendo valer pela força a sua vontade. Afinal, era o que se podia esperar de quem usa uma bandeira vermelha em um país onde o verde e amarelo são predominantes.
Não pensemos em Revolução ou Independência de Roraima. Vamos, antes de satisfazer-nos somente com Roraima, vamos, isto sim, tomar, pelo voto, o Brasil das mãos desse traidor, que entrega o solo brasileiro aos interesses internacionais e é capaz de usar a força militar; que deveria defender a Soberania Nacional - para oprimir àqueles que estão dispostos a mantê-lo Gigante pela própria natureza.
Se depender de meu voto, o ditador e anti-democrata Lula da Silva não se reelegerá.
* Professor, psicanalista e jornalista. Especialista em Pesquisa Científica. Ms. e Ph.D. Presidente da Academia de Letras do Brasil
PIB:Roraima/Lavrado

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