O Globo, capa e p. 10 (Rio de Janeiro - RJ) - 30/09/1988
Após o julgamento mais longo da história de Minas Gerais, o grileiro Francisco de Assis Amaro foi condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato de três indígenas Xakriabá em fevereiro do ano passado, enquanto os outros quatro pistoleiros envolvidos na chacina foram condenados a penas que variam de 20 a 2 anos e meio de prisão. O resultado foi muito festejado por indígenas de diferentes etnias que acompanharam o processo e pelo presidente da Funai, Íris Pedro de Oliveira, que acredita que o desfecho do julgamento pode ajudar a frear quem pense em invadir terras indígenas. A condenação dos responsáveis pelo crime foi considerada pelo Delegado Regional da Funai em Minas Gerais, Lúcio Flávio Coelho, como o pagamento de uma dívida da sociedade brasileiro com a comunidade internacional, pois, como lembrou, instituições como a Anistia Internacional estão atentas aos conflitos de terra envolvendo povos indígenas no Brasil.
PIB:Leste
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