Os três representantes de Mato Grosso do Sul no Senado Federal, se reuniram, na tarde desta terça-feira (14), com o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, para cobrar providências a fim de estabilizar a situação na região da fazenda Yvu, próximo a aldeia Te'yikuê, em Caarapó. Uma pessoa morreu e pelo menos outras seis ficaram feridas durante o conflito envolvendo índios e fazendeiros ocorrido na manhã de hoje. A situação no local é tensa e existe risco eminente de novos conflitos.
O senador Pedro Chaves (PSC) reiterou ao ministro a necessidade de intervenção da União, para evitar que novos conflitos aconteçam. O parlamentar lembrou ainda, que é preciso chegar a um consenso quanto as demarcações de terras no Estado.
"Há um questionamento muito grande sobre as demarcações de terras - algumas feitas via portaria, outras por decreto -, que levam as comunidades indígenas a invadirem terras dos ruralistas, certificadas e comprovadas há mais de 100 anos. Nós fomos pedir a intervenção do ministro da Justiça no sentido de pacificar essa situação e, se necessário, enviar a Força Nacional", reiterou.
Para o Senador, a solução ideal seria desapropriar as terras dos ruralistas que estão sendo contestadas inclusive pelo Incra, remunerando os fazendeiros devolvendo-as às comunidades indígenas. "O importante é remunerar a terra nua e suas benfeitorias", defendeu o senador.
O número de policiais militares, civis, federais e rodoviários federais cresce em Caarapó. Eles se mobilizaram no Batalhão da PM do município e aparentemente traçam um método de ação para conter o clima de conflito na região.
A fazenda Yvu, motivo do conflito, foi invadida por guaranis kaiowá no domingo. Os indígenas alegam ser donos da terra, que teria passado por processo de demarcação em 2015.
http://www.caaraponews.com.br/noticia/73717/em-reuniao-com-ministro-senadores-de-ms-pedem-intervencao-em-area-de-conflito
PIB:Mato Grosso do Sul
Áreas Protegidas Relacionadas
- TI Dourados-Amambaipeguá I
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.