SporTV- http://sportv.globo.com - 01/12/2016
Nesta quinta-feira, índios da etnia kaingang (ou caingangue) da aldeia Condá fizeram um ritual homenageando as vítimas do acidente aéreo que matou 71 uma pessoas na terça-feira, entre eles jogadores e funcionários da Chapecoense, jornalistas e tripulantes. O índio Eliel explica que o rito foi feito em solidariedade para dar força a todas as vítimas, familiares e todos aqueles que estão sofrendo. Ele acrescentou também que a cerimônia faz a passagem para que aqueles que morreram possam irem paz ao céu.
- A gente mora na aldeia Condá, da etnia Kaingang. E aquele ritual significa muito para nós. Passar aquele energia do guerreiro porque eles morreram como guerreiros para nós. Essa homenagem era feita para os guerreiros. Fizemos o ritual em solidariedade às famílias, que, assim como nós, estão sofrendo muito. Não só nós, o Brasil, mas o mundo inteiro está sofrendo muito com essa tragédia. E a gente fez esse ritual para dar força ao espírito do clube, espírito dos familiares, espírito do Brasil. Justamente isso que estamos fazendo no ritual. Para que as almas vão juntas para o céu junto com o Topé, nosso deus, lá no céu. E a gente acredita que eles vão morar no céu. A partir do ritual que a gente fez eles vão em paz - afirmou.
Além disso, Eliel diz estar orgulhoso de a Chapecoense ter adotado o índio Condá como mascote. Ele também acredita que o clube tem o mesmo espírito guerreiro de Condá e, por isso, vai se reerguer.
- É um privilégio, uma honra muito grande o clube ter adotado esse nome Kaingang. Esse nome Condá, que era o cacique da cidade de Chapecó. Pelo fato de ter essa ligação de guerreiro, de guerra mesmo, de entrar em campo com determinação. Acredito que isso não vai acabar a Chapecoense - concluiu.
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