Barrado por índios, linhão de Tucuruí não sai do papel

OESP, Economia, p. B6 - 09/07/2017
Barrado por índios, linhão de Tucuruí não sai do papel

Enquanto Roraima queima dinheiro e diesel para gerar luz, um projeto que livraria o Estado do risco diário de apagão permanece na gaveta em Brasília. É a construção de um linhão duplo ligando Manaus a Boa Vista, licitado em 2011, que estenderia a luz da barragem de Tucuruí para a capital e o interior de Estado.
O projeto aguarda a licença de uso de solo em área indígena na reserva dos waimiri atroari, na divisa entre Roraima e Amazonas. De acordo com técnicos do governo, dois anos dos atuais gastos com termoelétricas cobririam com folga o custo da interligação. O empreendimento permitiria, inclusive, uma futura reversão da atual relação comercial de compra de energia da Venezuela, cujo sistema também passou, há dois anos, por uma crise hídrica e redução de produção energética na barragem do Rio Caroni. O projeto da Transnorte deveria promover até 3,2 mil empregos diretos. O Ibama liberou a obra. Mas ela parou na Funai porque, dos 715 quilômetros, 125 são na reserva. A Aneel prevê que a linha inicie a operação comercial em setembro de 2019.


OESP, 09/07/2017, Economia, p. B6

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,roraima-tem-quase-3-apagoes-por-mes,70001882326
Energia:UHE Amazônia

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