Produtores extrativistas, quilombolas e indígenas poderão ter acesso às políticas públicas de investimento em área de floresta no Amapá. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realiza, desde maio, cadastros para o Convênio no 787826/2013, com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), que ampliará os atendimentos da demanda para as comunidades.
Com isso, o financiamento de projetos individuais ou coletivos será permitido aos produtores que vão poder emitir a Declaração de Aptidão (DAP) e fazer serviços que gerem renda aos agricultores por meio de investimento em máquinas e infraestrutura.
Segundo o gerente de concessão do IEF, Felipe do Carmo, o plano de trabalho prevê atendimento para cerca de 750 pessoas, em 46 comunidades do estado, incluindo os povos indígenas.
"O plano está em andamento, e vem possibilitando a inclusão social produtiva de extrativistas, quilombolas, indígenas e populações tradicionais em geral, por meio de visita às 46 comunidades para mobilização e sensibilização do público beneficiário. Estão sendo realizados cadastros em nosso sistema", destacou.
Os técnicos do IEF percorreram diversas comunidades para fazer atendimentos, entre eles estão as terras indígenas de Uaçá, Juminã e Galibi Kalinã, que abrange as etnias Galibi Marworno, Karipuna Galibi do Oiapoque e Palikur.
Serão feitas ainda reuniões, sem data definida, com as comunidades para levantamento de demanda de emissões de DAPs individuais e do número de organizações rurais existentes nas localidades.
Em última etapa, o instituto fará a verificação de informações da unidade Produtiva Familiar, que inclui dados do produtor, componentes familiares, da propriedade e da produção.
https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/politicas-publicas-de-floresta-no-ap-serao-ampliadas-para-extrativistas-indigenas-e-quilombolas.ghtml
PIB:Amapá/Norte do Pará
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