Aruká Juma: veja repercussão da morte do indígena
WWF Brasil, Funai, Sonia Guajajara, Leandra Leal e várias organizações indígenas lamentaram morte.
Por G1 RO
18/02/2021
Ativistas, artistas, parentes indígenas e organização não governamentais lamentaram a morte de Aruká Juma. O indígena morreu vítima da Covid-19 na quarta-feira (17) em Porto Velho. Ele era o último homem guerreiro do seu povo.
Sonia Guajajara, coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
Sonia Guajajara
@GuajajaraSonia
É desoladora a morte do último homem do povo Juma, o guerreiro Amoim Aruká, por complicações de Covid-19. O povo Juma sofreu inúmeros massacres ao longo de s
ua história. De 15 mil pessoas no início do século XX, foi reduzido a cinco pessoas em 2002. (segue o fio)
Leandra Leal, atriz
A morte de um indígena é um universo que se apaga. No cenário de guerra que vivemos, é também mais uma batalha que perdemos na luta pela preservação das nossas reservas.
Aruká Juma, um sobrevivente, o último do seu povo, faleceu por Covid.
Greenpeace Brasil
A #Covid19 leva o último guerreiro Juma. De 15 mil pessoas no início do século XX a cinco pessoas em 2002, Amoim Aruká sempre defendeu seu povo contra um genocídio planejado e que aconteceu sem a proteção devida do Estado. Nossa solidariedade aos familiares. #DireitosIndígenas.
Fundação Nacional do Índio (Funai)
NOTA DE PESAR | A @funaioficial vem a público comunicar, com imenso pesar, o falecimento do cacique Aruká Juma, aos 86 anos, nesta quarta-feira (17) em Porto Velho (RO):
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab)
O último homem sobrevivente do povo Juma está morto. Novamente, o governo brasileiro se mostrou criminosamente omisso e incompetente. O governo assassinou Aruká. Assim como assassinou seus antepassados, é uma perda indígena devastadora e irreparável.
Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé
Foto do perfil de kanindebrazil
kanindebrazil
O último guerreiro do povo Juma faleceu hoje com covid19. Aruká Juma tinha cerca de 90 anos.
WWF Brasil
#EmergênciaIndígena É irreparável a morte por complicações de Covid-19 do guerreiro Amoim Aruká, último homem do povo Juma, povo indígena que sofreu inúmeros massacres ao longo da história. Leia nota completa: http://bit.ly/morreArukaJuma
Instituto Socioambiental
Mais uma biblioteca indígena que se vai com a #Covid19. Último ancião do seu povo, Aruká Juma nos deixou na quarta (17). "É a continuidade do extermínio do povo Juma", lamenta Jordeanes do Nascimento Araújo, professor da Ufam.
Coletivo Rondônia
Da antropóloga Luciana França: Os Juma foram praticamente exterminados, e os sobreviventes passaram anos longe de seu território. Quando voltaram, há cerca de 10 anos, Aruká se embrenhou na mata, após reconhecê-la de imediato. Foi atrás de onde os mortos estavam enterrados +
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2021/02/18/aruka-juma-veja-repercussao-da-morte-do-indigena.ghtml
PIB:Juruá/Jutaí/Purus
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