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Por uma nova cosmovisão florestal para enfrentar o século XXI
Última atualização: 18/02/2025 às 14h06
Brasília, 18 de fevereiro de 2025.
Vários momentos da atuação de Oreme Ikpeng: formação em Engenharia Florestal de indígena pode representar uma ruptura de paradgmas importante para a compreensão dos desafios da floresta no século XXI. Montagem: Eduarda Mafra/Confea
Esta história poderia ser uma daquelas que representam de forma simples e imagética a cosmovisão dos povos originários entre alguns de seus personagens e entidades. Mas falar dessa cosmogonia e de seus mitos nem sempre é a forma mais legítima de fazer a história. E assim, nosso personagem, o estudante de Engenharia Florestal Oreme Ikpeng pode ter melhor contada a sua própria história de um cotista indígena que busca superar-se para concluir seu curso, devido às dificuldades de sua formação em pleno Médio Xingu, como é delimitada a região da divisa entre o Mato Grosso e o Pará, constituída pelos Ikpeng e ainda pelo povo Trumai.
Afinal, se até mesmo a entidade em questão, a Floresta, já sofre tanto com os desafios contemporâneos da humanidade, não é possível mesmo deixar de contextualizar devidamente a nossa história. Segundo o site Terras Indígenas do Brasil, mantido pela ONG Instituto Socioambiental, os Ikpeng estão incluídos entre os grupos que se expressam por meio da família linguística Karib, uma das mais comuns em todo o Xingu. Esse é apenas um dos dados históricos que podem ajudar a demonstrar as dificuldades enfrentadas pelos indígenas para cursar uma universidade. E também as contradições, diante do modelo pedagógico dos cursos de Engenharia Florestal.
Devido às dificuldades, Oreme sabe que precisará de mais tempo para se formar. "Deveria ser em 2026, mas vou precisar de mais dois ou três anos. Tenho dificuldades nas matérias de exatas. Vou bem na Biologia e Humanas. Na minha aldeia, agora já tem professores formados, capacitados. Mas na minha época, o projeto de educação indígena começou, em 2002, e só comecei a estudar com 12 anos, em 2004. Aprendi a ler e escrever com 14 anos. Só tinha três professores que davam aulas para várias séries", conta, informando que fez o curso médio junto ao de técnico em Agroecologia. Paralelamente, Oreme começou a atuar cada vez mais com o ativismo indígena.
Aula de campo de Oreme Ikpeng no curso de Engenharia Florestal da UFSCar, campos de Sorocaba-SP: superação de dificuldades projetam a formação na área do primeiro indigena do Xingu
Depois, veio o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), em 2019. Passou para a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), no campus de Sinop. "Mas lá as pessoas reprovaram meus documentos. Acionei a justiça, mas não dei prosseguimento e não quis mais fazer. Mas aí os amigos ficaram sabendo do vestibular indígena, me apoiaram financeiramente e vim para Campinas fazer o vestibular", acrescenta sobre sua aceitação na Engenharia Florestal da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde tem aulas no campus de Sorocaba.
Oreme destaca ainda que já existem outros engenheiros indígenas, mas que ele poderá vir a ser o primeiro de todo o Xingu. "São poucos, mas eu concluir a minha graduação é muito significativo. Vai muito além de concluir. Tem importância por eu ser cotista, fiz o vestibular indígena unificado da Unicamp-UFSCar, que começou em 2019. Até então, a gente não acessava essas universidades, por várias questões: não tinha educação igual com as escolas das aldeias e havia a dificuldade de ter acesso às universidades renomadas. Elas precisam ter equidade para ter universitários indígenas", comenta.
Para o diretor do projeto Redes Sementes do Xingu, a conclusão significa ainda a oportunidade de demonstrar a superação das limitações enfrentadas pelos povos indígenas brasileiros. "A gente tem limitações, mas supera esses desafios para que mais pessoas venham a cursar. Posso dizer que tive coragem para ser primeiro para que outros possam se inspirar. E na vida profissional e pessoal, eu sempre digo que todos nós temos qualidades, principalmente os indígenas, que têm seu próprio conhecimento científico. A universidade é um espaço para incorporar conhecimentos, para somar com os nossos conhecimentos". Confira a seguir outros aspectos dessa história, que poderá vir a contribuir para ampliar a cosmovisão florestal brasileira.
Confea - Pode-se dizer que o ativismo foi a sua motivação inicial para fazer o curso? O que mais te atraiu na Engenharia Florestal ao entrar em contato com os projetos da professora Fátima Piña-Rodrigues, ainda no Xingu?
Oreme Ikpeng - A gente já nasce para fazer ativismo. Fazer demarcação de território indígena, saúde, tudo é ativismo. Meu ativismo foi se voltando para a preservação do meio ambiente e a promoção da economia sustentável. Sempre quis trabalhar com projetos que trouxessem benefícios financeiros, de forma que não descaracterizassem meu povo, sua tradição. A gente tem que fazer nosso ativismo porque quem não chora não mama, como se diz. Precisamos fazer algo a mais. Tive a influência dos próprios engenheiros florestais, fiz vários cursos ligados a agroecologia, de agente indígena florestal, socioambiental, Instituto Socioambiental, na década de 1990. E conheci a professora Fátima, quando comecei a trabalhar com a Rede de Sementes do Xingu. Ela me deu a blusa da UFSCar. Pensava em fazer, mas estava em mente a UnB, que ficaria no centro das lutas indígenas e com pessoas com quem tinha amizade. Mas nem prestei vestibular pra UnB. Quando passei, descobri que ela é professora aqui, onde tem um Núcleo de Agroecologia. Falei que achava que consigo me encaixar. Caí de paraquedas em Sorocaba. Se fosse em Campinas, teria amigos. Mas em Sorocaba, só tinha a professora.
Por enquanto, Oreme tem se preocupado em concluir o curso, mas pretende reverter seus novos conhecimentos para o povo Ikpeng, mesmo projetando que precisará de um tempo maior para dominar todas as disciplinas. Por outro lado, ele garante que procura compartilhar suas experiências na universidade
Confea -Técnicas como o manejo florestal e a agrofloresta fazem parte do conhecimento da área e são também práticas antigas dos povos originários. Como essas experiências se comunicam, para você? E para seus colegas, como você percebe? Você já percebia a relação dessas experiências com as suas origens?
Oreme Ikpeng - Sim, a palavra agroecologia ouvi depois, mas meu tio-avô conhecia, Tapakari, que era um líder Ikpeng, ele já praticava isso. Na verdade, é uma coisa que a gente vive, só o nome foi criado. Via a USP lançando vários artigos, dizendo que plantas como cacau, cupuaçu, foram melhoradas pelos indígenas. A gente tem duas vagas de indígenas por ano para Florestal. No meu caso, ficou só eu. Mas poucos são meus amigos, dos que entraram comigo. Um participa comigo do grupo de Agroecologia, participamos de programas de extensão. Os outros, quando olham nas redes sociais, também comentam. Tenho mais amigos que não são do meu curso, na Geografia e na Biologia. Mas o próprio curso é uma coisa muito industrial. Ele quer que você produza, ganhe dinheiro. Essa é a visão do curso. E dependendo da visão do professor também, alguns gostam, dizem que devemos ter conhecimento, perguntam. Para outros, sou apenas mais um aluno e tenho que seguir a ciência. Isso também tem essa interferência. Se a gente tivesse espaço, teria incentivo do sistema universitário, como uma pessoa que possa contribuir com o curso.
Confea - Como você percebe o avanço depredatório para a floresta, vivenciado nos últimos anos?
Oreme Ikpeng - Sou ativista ambiental, então uma das minhas lutas foi para poder usar meu conhecimento e falar: você tem que respeitar tantos metros de nascentes de rios, porque a ciência fala isso. Conhecimentos técnicos, científicos, legais para fazer ativismo, não só para fazer barulho, mas mostrando os documentos. Penso muito em como enfrentar a devastação, a gente tem condições, elas sabem, mas não existe vontade de querer fazer. Pessoas que se fazem de vítimas para continuar a técnica destrutiva e não para mudar. No Mato Grosso, os políticos querem tirar o Estado da Amazônia Legal para que eles possam desmatar mais, com menos restrições, o que não é bom para o agronegócio. Não é falta de conhecimento, de oportunidades para fazer diferente, é ignorância, porque assim ganha mais dinheiro. As empresas querem a exploração dos nossos recursos a qualquer custo.
Confea - Quais foram as suas primeiras percepções sobre o curso? E quais as perspectivas para os últimos anos de curso?
Oreme Ikpeng - Eu conhecia o curso antes. Eu já sabia como era, e que teria dificuldade nas matemáticas. Geralmente, a primeira impressão do curso você vê quando você conhece as matérias. Gostei de Zoologia, Biologia da Conservação aplicada à Ciências Florestais, falei assim, dá para fazer. E já dá uma noção de coisas sobre o meio ambiente. Conhecer a ligação entre o agente de produção e a Engenharia Florestal foi muito emocionante, mas percebi que ali começava um desafio. Agora, no meio, é aquele negócio: ou para ou conclui. Se eu desistir dele, não dá para iniciar outro curso. Minha perspectiva hoje é de que de tudo que estou aprendendo, consigo aproveitar 40%, incluindo um pouco de silvicultura, celulose, essas coisas mais industriais. Aqui você faz um curso para a indústria e para a preservação. Dividir produção e conservação para mim não é uma ideia legal. Acho que a produção e a conservação têm que estar juntos. Penso em trabalhar com os dois, produzindo de forma sustentável. "Produção sustentável e a população indígena", esse deve ser o tema do meu TCC. Temos várias comunidades que podem falar sobre isso, com produtores de castanha, apicultores, sementes. A ideia é concluir o curso e voltar para o Xingu.
O ativismo é uma tradição natural para os povos indígenas. Oreme pretende valorizar essa experiência em sua formação e em sua profissão: "conciliação"
Confea - E quais as suas percepções de hoje? Você as compartilha com a sua comunidade?
Oreme Ikpeng - Depois de terminar, ainda não estive com eles. Já fiz coisas quando fiz o curso técnico. Falei sobre gestão, produção, manejo de sementes e reflorestamento. Agora, pretendo aplicar meu conhecimento quando terminar meu curso, fazendo inventários e apresentar para o xinguano de forma geral. Estou aplicando de fato, mas por enquanto não tenho muito contato com eles.
Confea - Como o povo Ikpeng reagiu a sua escolha e como ele reage hoje com esses conhecimentos que você obteve e que pretende levar à comunidade?
Oreme Ikpeng - Minha comunidade ficou feliz por eu ter passado, e triste por ter que sair porque já fazia monte de coisas lá. Disseram até que não precisava estudar, que a minha atuação já era muito importante. Ficou dividido. De alguma forma, todos torcem a meu favor. Isso também me ajuda a ficar, a continuar.
Confea - O que a Engenharia Florestal agrega ao seu conhecimento tradicional? O que o seu conhecimento tradicional agrega à Engenharia Florestal?
Oreme Ikpeng - A Engenharia Florestal vai me dar ferramentas, como estatística, inventário florestal, morfologia, política e legislação, unidades de conservação. Vou conhecer e saber usar elas em determinados momentos que vão me demandar. E o que posso fazer para o meu curso é, quando tem matérias sobre agroflorestas e sementes, os professores me convidam para fazer palestras. Teoria é uma coisa, prática é outra. Precisamos sair do campo e ver como acontece aquele problema de forma real. Você tem muitas vezes que reinventar. Posso contribuir com minhas experiências sobre essas matérias, unidades de conservação, produção sustentável. Posso dizer o que a gente fez e outros povos também, experiências que possam ser usadas por outras populações.
Confea - A obra do escritor indígena Ailton Krenak, Imortal da Academia Brasileira de Letras, vem sendo cada vez mais ouvida em todo o mundo. Você concorda com essa crítica veemente à cultura ocidental e sua defesa do pensamento indígena brasileiro?
Oreme Ikpeng - Respeito muito, admiro muito. Conheci ele pessoalmente, mas eu sou muito mais fã do Davi Kopenawa (líder ativista Yanomami, autor de "A Queda do Céu - palavras de um xamã Yanomami", com o antropólogo francês Bruce Albert). Tenho uma concordância com os dois de que nós somos seres humanos, mas temos muito menos impacto nas decisões humanas. E eu sou um pouco mais para a ciência. Aí eu volto a falar sobre a vontade de fazer, de mudar. Em algum momento da nossa história, a gente se desconectou da natureza e começou a falar que a gente é à parte da natureza, a natureza é um recurso para explorar para se manter. Esse pensamento é o que causa tudo isso. Se a gente fosse mais inteligente, teria vivido em harmonia conosco e com o meio ambiente. Somos animais como qualquer outro, como o Airton Krenak diz. Se a gente tiver isso em mente, a gente encontraria a verdadeira essência do viver. Se a gente não mudar, vamos continuar nos autodestruindo.
Oreme Ikpeng, futuro engenheiro florestal não perde os vínculos com suas origens no Xingu. Montagem: Eduarda Mafra/Confea
Confea - Como você espera conciliar essa crítica com a sua futura atuação como engenheiro?
Oreme Ikpeng - Na minha visão pessoal, penso na proteção da qualidade da água com a produção agrícola, com a busca de autonomia financeira, mas tudo isso preservando o meio ambiente. Não com briga entre ambientalistas e produtores, mas propondo o que é possível fazer, se isso depende da pessoa, do Estado, ou não. Acho que é possível uma conciliação entre o conhecimento tecnológico que a engenharia pode proporcionar com o conhecimento tradicional, mostrando outros meios de sobrevivência. Sou diretor da Rede de Sementes do Xingu, e a gente trabalha com reflorestamento de cabaceiras de nascentes de rio e comercialização de sementes florestais para esse fim. E nossos clientes são produtores rurais, empresas de barragens, às vezes até o governo, com o DNIT. Não como ativista, mas como diretor, tento conciliar a nossa conversa para o produtor entender e cumprir as obrigações de adequação ambiental, ele precisa se adequar para as questões ambientais para que outras pessoas possam ter uma qualidade de vida boa no futuro. Como pessoas, cada um fazendo sua parte para que possam solucionar o problema. Isso é um desafio, não é uma conversa fácil. Ativistas ambientais não são bem vistos pelo sistema produtivo, de forma geral. Nosso desafio é ter essa conciliação para que cada um possa cumprir seu papel e assim a gente possa garantir o futuro das novas gerações.
Confea - Ainda na linha da mensagem apresentada por Krenak, o conhecimento da Teoria de Gaia representa uma aproximação do Ocidente com os povos originários. Cientistas como os engenheiros Antônio e Carlos Nobre e os defensores da permacultura e da agroecologia buscam que outros profissionais e outras pessoas percebam a importância dessas evidências científicas, constatadas pelos eventos climáticos extremos e por diversas experiências ao redor do mundo. Você também pretende ser uma voz de alerta nesse processo?
Oreme Ikpeng - Muitos me perguntaram. Povos indígenas conversam com a natureza, cujos sinais os alertam. Eu estou preparado para ouvir a voz da natureza? A voz da natureza é muito sutil. Quando meu pai vai pescar ou caçar, e ouve um inseto, por exemplo: borboletas voando, final da chuva. Cogumelos nascendo, vai iniciar a época de chuva. Tudo isso tem seu significado. A gente tem essa conexão. Então são coisas que as pessoas precisam voltar a observar. Porque são essas coisas que parecem inúteis, parecem coisa de ambientalistas, esses detalhes são fruto de uma vivência. A gente tem 200 tipos de mandioca, e o Brasil conhece dois. Outras são tóxicas. Como os indígenas conseguem cozinhar essas coisas tóxicas? Como essas pessoas sabiam essas coisas? Não tivemos a escrita, e esse conhecimento não vai ser considerado.
Oreme em Brasília entre o Memorial dos Povos Indígenas e o Memorial JK: representação da possibilidade de diálogo entre as comunidades indígenas e as instituições públicas do país
Confea - Como você percebe a interação entre as cosmovisões indígenas e olhar da ciência, tanto pessoalmente, como em relação ao seu povo?
Oreme Ikpeng - Meu povo já foi objeto de vários pesquisadores, antropólogos, linguistas. Amanda Horta investigou a relação das mulheres coletoras de sementes com as sementes. O que se descobriu é que não era apenas prática de colher sementes. Ela revelou coisas por traz de cada colheita, cada espécie tinha uma explicação. Porque não pode ser muito cedo ou tarde. Não pode estar menstruada. Tudo isso tinha uma ciência envolvida. São várias cosmovisões. Então, a semente comercializada, tem todo um conhecimento, mas não temos o estudo suficiente para revelar isso ainda. A relação do dinheiro com a mulher indígena, tudo isso é pouco estudado. Meio ambiente tem vida, a própria ciência sabe disso. A humanidade surgiu como árvore. É a nossa cosmovisão. Por que não chamar os povos indígenas para eles mesmos fazerem a pesquisa sobre essa coisa? Até para publicar nas revistas, precisa ter alguém para te colocar. Ficamos mais nas periferias.
Confea - Qual a importância da engenharia Florestal para buscar controlar os efeitos nocivos da atuação humana, tanto em relação à produção, como ao consumo?
Oreme Ikpeng - A Engenharia florestal pode trabalhar com adequação ambiental, mostrando técnicas de manejos eficientes que diminuem impacto, fazem aproveitamento melhor dos recursos. Evitar impactos por algumas certezas. Fazer certificação ambiental. Buscar novos mercados para novos produtos. O Brasil possui diversidade de alimentos não convencionais. Poderíamos alimentar todo mundo, deixando acessíveis os alimentos menos conhecidos que a gente tem. A pessoa não come porque não conhece. Temos espécies exóticas que não são consideradas exóticas, como a uva, e as daqui são. Aproveitar melhor os nossos recursos, evitar desperdícios, aumentar a vida útil de vários produtos e com isso gerar renda para os próprios locais onde possam ser capacitados. Isso o engenheiro florestal pode fazer. Mas as pessoas querem trabalhar nas indústrias, para ter renda melhor. Ninguém tem que pensar igual a mim. Isso é uma coisa que tem que vir da consciência individual. Para alcançar a sustentabilidade tão sonhada.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos cedidas por Oreme Ikpeng
Montagem: Eduarda Mafra/Estagiária de Publicidade do Confea
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