Procurador deixa protesto na MS-289; bloqueio continua

Campo Grande News - 15/01/2007
Os índios que bloqueiam a MS-289, entre Amambai e Coronel Sapucaia, solicitaram à Justiça federal para que a fazenda Madama seja reconhecida como terra indígena. A solicitação foi apresentada pelos manifestantes ao procurador da República em Dourados, Charles Stevan da Mota Pessoa, que deixou o local no fim da tarde desta segunda-feira (15 de janeiro). Os manifestantes, em maioria moradores da aldeia Taquapery, reivindicaram a presença do grupo de trabalho responsável pelos estudos de identificação da área como terra indígena.

Neste momento, o administrador regional da Funai de Amambai, Gildo Martins, negocia com os índios a liberação do tráfego na MS-289. Estamos tentando convencer os manifestantes a liberarem a estrada, mas eles querem ficar acampados”, afirmou.

Os índios bloqueiam a rodovia há cinco dias. A princípio, o protesto era contra a decisão da Justiça Federal de Ponta Porã e do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que negou pedido para que a índia Churete Lopes (70 anos), morta durante desocupação da fazenda Madama, fosse sepultada na propriedade.

Churete Lopes foi sepultada na noite de sábado na aldeia Taquapery, mas os protestos continuaram. Desta vez, os manifestantes solicitavam a libertação de quatro indígenas que estão presos na Polícia Civil de Amambai. Charles Pessoa prometeu avaliar os casos.
PIB:Mato Grosso do Sul

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