verdesmares.com.br - 29/06/2007
Dois em cada dez índios do Ceará vivem em casas sem banheiro. Quatro em cada dez estão sem água encanada. Os números revelam duas das maiores causas de doenças evitáveis. Segundo a Funasa, o problema é mais grave nas etnias Tapeba, de Caucaia; e Tremembé, em Acaraú e Itarema. Mas há um sinal de fumaça no céu do governo.
Numa entrevista coletiva, esta manhã, o presidente da Funasa, Danilo Forte, vai anunciar o investimento de R$ 1 bilhão por ano até 2010.
O dinheiro é parte do programa de aceleração da econiomia, o PAC, e parte dele estaria assegurada para os índios cearenses.
Até o ano de 2010 as comunidades indígenas e quilombolas do Ceará vão ganhar saneamento básico. A meta é elevar de 62% para 90% o índice de saneamento. O investimento vai ser de R$ 4 bilhões. A prioridade será para os municípios com maior índice de mortalidade infantil , malária e doença de chagas.
A Fundação Nacional de Saúde vai coordenar o projeto. O presidente da Funasa vai anunciar o dinheiro do PAC para os prefeitos cearenses, durante uma palestra.
PIB:Nordeste
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