A equipe de saúde indígena do Coordenação Regional da Funasa em Minas Gerais (Core/MG) comemora a vacinação de mais de 90% dos índios da tribo Kaxixó, pertencentes aos municípios de Pompeu e Martinho Campos. Um das dificuldades de se imunizar toda a população, segundo a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Martinho Campos, responsável pelas ações de atenção básica da tribo, Michele Aparecida de Medeiros, está na distribuição geográfica.
"Mais de um terço dos indígenas está espalhado pelos municípios, sendo que alguns moram na cidade", ressalta. Conforme levantamento da Funasa, Pompeu e Martinho Campos possuem cadastrados 372 indígenas. Deste total, 87 são moradores da tribo de Capão do Zezinho.
Mesmo com as dificuldades apresentadas, os profissionais da saúde colocaram em dia mais de 335 cartões de vacinas. "Nos grupos de maior risco foram aplicas doses de Tétano, Pólio, BCG, Hepatite B, Febre Amarela, Rotavírus e Tríplice Viral", destacou a enfermeira. Além destas vacinas, os índios foram imunizados também contra Varicela, Pneumococo e Influenza, aplicações específicas da saúde indígena.
Para a moradora do Capão do Zeninho, Cleidines da Silva, o posto médico é muito importante na garantia da qualidade de saúde da comunidade indígena. "Recebemos toda a atenção e cuidado dos profissionais da saúde que trabalham em nossa tribo. Deixa bem claro que a vacina nos defende e protege contra possíveis doenças", disse a indígena, que completa afirmando que "hoje dificilmente fica gripada".
Segundo a Funasa, a vacinação ocorre na forma de campanhas prolongadas na maioria das vezes anterior ao período de maior circulação do vírus na população. Algumas vacinas, para conferir proteção adequada, devem ser administradas a cada ano, já que sua composição também varia anualmente, em função das cepas circulantes.
PIB:Leste
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