Com menos agentes, Funai prorroga "Operação Sucuri"

A Funai (Fundação Nacional do Índio) prorrogou por mais dois meses a "Operação Sucuri" em Amambai e Dourados. Ao todo, os dois municípios serão atendidos por seis agentes. Em Amambai, por exemplo, serão três pessoas e um veículo para atuarem em 23 aldeias, com 25 mil índios.

Mesmo com a equipe ainda mais reduzida, antes eram 4 agentes, a chefe do núcleo de apoio de Amambai, Marina Dutra Vieira, enfatiza que a ação auxilia na redução da venda de bebidas alcoólicas e drogas. "Dá uma amenizada", acredita.

Segundo ela, quando a operação está na região, diminui os casos de violência. "Eles conversam com os indígenas, com as lideranças, professores. Orientam na prevenção". O trio de agentes fica na cidade e é acionado pelos indígenas por meio de telefone.

Marina Vieira aponta que o ideal seria poder contra com mais quatro equipes para atender as aldeias da região. "Mas não há recursos financeiros", enfatiza. O principal custo é relativo às diárias dos agentes, vindos de outros Estados e que atuam sem receber nenhum treinamento específico para a função.

Conforme portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, a equipe será formada por funcionário da Funai em Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Maranhão. Os agentes são lotados em funções como almoxarife, professor e auxiliar de serviços gerais.

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