Índias prostituídas: Corpo de meninas é negociado em bailão

Zero Hora (Porto Alegre-RS) - 08/08/2000
Reportagem de uma série sobre prostituição indígena no Rio Grande do Sul. O Bailão do Trevo da Redentora é um local conhecido por ser ponto de porstituição, que os próprios líderes indígenas promovem. Esta situação se mistura com o incentivo a arrendamento de terras, por parte destes líderes, e também com uma não-aceitação dos mestiços filhos das indígenas que se prostituem, que muitas vezes tem que pagar uma quantia aos líderes para manterem a criança. A chefe do posto da Funai em Guarita foi ameaçada de morte por denunciar a ação do cacique Vladir Joaquim, envolvido com inúmeras irregularidades, inclusive com a prostituição. Este tipo de denúncia já causou tragédias, como o estupro e morte da professora Lorinete Branbati, que se revoltou contra a prostituição de suas alunas pelos líderes, nos anos 90.
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