Cerca de 180 indígenas da aldeia Verde, na etnia Maxakali, no município de Ladainha/MG, no vale do Mucuri, há aproximadamente 550 km de Belo Horizonte, serão beneficiados com água tratada. Isso porque está em fase final a construção de um sistema completo de abastecimento de água, conhecido como filtro lento contendo; captação, adução, reservatório, distribuição e cloração.
O projeto, que está em andamento desde o ultimo mês de junho, é resultado de parceria entre a Coordenação Regional da Funasa em Minas Gerais (Core/MG), por meio da Divisão de Engenharia e Saúde Pública (Diesp), e o Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (Dsei/MG/ES), com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
A iniciativa surgiu após acordo entre representantes das duas instituições, segundo o coordenador de Saneamento do Distrito Sanitário Especial indígena (Dsei) MG/ES, Célio César Ferreira. O objetivo dessa ação foi compactuar parcerias para proporcionar qualidade de vida para a comunidade. "Estamos aproveitando o manancial existente na própria aldeia, resgatando a dignidade dos índios e, como resultado, vamos prevenir doenças correlacionadas de veiculação hídrica", enfatizou.
"A expectativa é que, em no máximo, dois meses, consigamos reduzir a prevalência de diarreia e verminoses dessa comunidade, vindas da falta da água potável, esse é o nosso principal foco", acrescentou o supervisor de Saneamento, responsável por trabalhos na região, Antonio de Matos Neiva.
A cacique da aldeia Noemia Maxakali não esconde a satisfação e a ansiedade em ter água tratada assim que a obra estiver concluída. "Não vejo a hora de usar essa água principalmente por saber que ela está sendo tratada aqui na nossa própria aldeia", declarou a índia.
http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=538
PIB:Leste
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