O Popular (Goiânia, GO) - 14/07/1996
Nação inicia retorno às origens - Sob a orientação de Manoel Ferreira Lima e Filho (Funai) e Maria do Socorro Silva do Vale, inicia-se em 1993 uma tentativa de recompor os vínculos dos Karajá com sua cultura material e artística. Para obter a reabilitação da língua e restabelecer a produção de artesanato, Maria do Socorro tem realizado um trabalho interativo da comunidade de Aruanã com as sete aldeias Karajá da Ilha do Bananal, que abria uma população estimada em 2.500 índios. Os Karajá de Aruanã tiveram 11 hectares de terras reconhecidas pelo Ministério da Justiça em maio deste ano.
Povo perdeu domínio do Araguaia - Histórico do contato interétnico dos Karajá, povo que foi escravizado no século XVII segundo relato do antropólogo Manoel Ferreira Lima e Filho. O sertanista Mário Arruda dá notícia de que em 1914 os Karajá haibtavam a foz do Rio Vermelho, passando a ocupar lotes urbanos em 1930; o antropólogo Acary Passos estima que por essa época havia cerca de 200 índios na aldeia, população que diminou significativamente após epidemia de sarampo e pelo alto índice de alcoolismo.
PIB:Goiás/Maranhão/Tocantins
Áreas Protegidas Relacionadas
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- TI Karajá de Aruanã II
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