O Conselho de Caciques do Povo Potiguara decidiu na tarde de hoje que os três negociadores da FUNAI de Brasília que vieram a Paraíba, para tentar a liberação dos outros servidores que já estavam impedidos de deixar a aldeia São Francisco, também não poderão deixar a Paraíba.
Após uma reunião que começou às 11h00 na sede da FUNASA os negociadores e os índios foram para a FUNAI, no Bairro dos estados e lá as negociações não avançaram, resultando na irritação dos caciques que afirmaram que até hoje a Fundação Nacional do Índio não vem cumprindo com nada do que promete aos índios.
Os caciques garantem que todos estão sendo bem tratados e não há violência no movimento.
Os potiguaras apresentaram uma carta de exigências para a liberação dos servidores, que inclui a reabertura de uma unidade da FUNAI no estado.
Conforme nossa equipe conseguiu apurar na manhã de hoje, dois dos dez funcionários que estavam na aldeia São Francisco foram liberados, mas até agora ninguém confirmou a informação.
Hoje à tarde, os caciques decidiram ocupar a sede da Funai e manter todos os servidores como reféns, inclusive os negociadores que chegaram ontem de Brasília para tentar libertar 8 funcionários mantidos na aldeia São Francisco.
De acordo com o cacique Elias, as negociações não caminharam e a libertação de todos depende agora da vinda à Paraíba, do presidente nacional da Funai, Márcio Meira.
No documento encaminhado à direção da autarquia, os representantes dos índígenas pontuaram treze reivindicações, entre as quais, a reestruturação da sede da FUNAI na Paraíba.
http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20100916053337&cat=paraiba&keys=caciques-decidem-manter-negociadores-funai-brasilia-refens-paraiba
PIB:Nordeste
Áreas Protegidas Relacionadas
- TI Potiguara
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.